terça-feira, 16 de junho de 2015

HISTÓRIA SE REPETE COMO FARSA: ÁFRICA DO SUL LIBERA ASSASSINO DE 300 MIL NEGROS


JORNAL COMENTADO 224
10:24 - 16.06.2015 - Terça-feira

tony PACheco

"África do Sul reedita o "apartheid", agora como tragicomédia: liberou o genocida de Darfur, Omar al-Bashir"
("CBN Notícias", rádio CBN Salvador, coluna "GiraMundo")

Nelson Mandela deve estar se revirando na tumba, pois o pândego presidente sul-africano Jacob Zuma convidou o genocida do Sudão, Omar al-Bashir, para passear na África do Sul e quando a Justiça pediu a prisão do criminoso, Zuma mandou o assassino de volta pra casa. 
Ouça o áudio da coluna "GiraMundo" do programa "CBN Notícias" no link abaixo. Se não conseguir abrir, leia abaixo:

http://www.cbnsalvador.com.br/noticias/single-noticias/noticia/tony-pacheco-fala-sobre-a-liberacao-do-lider-sudanes-pelo-governo-da-africa-do-sul/?cHash=50398c136bbf18e4f6143c316abea33a

Íntegra da coluna "GiraMundo" de hoje:

"Bom dia amigos da CBN Salvador,
E o criminoso de guerra Omar Al-Bashir, presidente do Sudão, foi liberado pela África do Sul depois que a Justiça local determinou ao governo prendê-lo para ser julgado por crimes contra a Humanidade pelo Tribunal Penal Internacional. E aí vem a pergunta da semana: por que os sul-africanos permitiram a fuga de Al-Bashir?
A África do Sul vive um péssimo período de sua história sob o comando do presidente Jacob Zuma, acusado de corrupção por ter construído uma mansão de 70 milhões de reais com dinheiro público. Um governante deste tipo jamais iria querer se indispor com um outro igual a ele, como o presidente sudanês. Perguntado pela mídia internacional sobre porquê deixou o criminoso fugir, Jacob Zuma apenas disse: “Este tribunal já não é mais útil”.
O Tribunal Penal Internacional foi instituído em Roma, em 1998, para funcionar em Haia, na Holanda, e punir qualquer cidadão do mundo envolvido em crimes contra a Humanidade. Mas o TPI não tem força policial, pois quatro dos maiores países do mundo - EUA, China, Rússia e Índia - não aderiram a ele, pois temem que seus soldados sejam julgados por barbaridades contra civis em guerras no exterior ou mesmo dentro de suas fronteiras.
Resposta da pergunta da semana: imagine em 1944, nosso presidente Getúlio Vargas recebendo o genocida alemão Adolf Hitler para uma festa no Rio de Janeiro. O que seríamos? Seríamos cúmplices do extermínio de 6 milhões de judeus, comunistas, homossexuais, deficientes físicos e ciganos. É o que a África do Sul se tornou ao liberar Al-Bashir. Jacob Zuma agora é cúmplice do assassinato de 300 mil negros pobres de Darfur. Nelson Mandela deve estar se revirando na tumba.
Tony Pacheco para a CBN Salvador."

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